Bem vindos, esta nova ferramenta disponibilizará aos visitantes notícias em tempo real da Segurança Pública do nosso estado, em especial da PM RN.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Delegacias amanhecem fechadas e sem policiais


Algumas delegacias contavam apenas com um agente da Polícia Civil na porta. Outras apresentaram um delegado solitário. Foi esse o panorama visto nas delegacias distritais e nas especializadas no segundo dia de greve da polícia civil.

Adriano Abreu
As delegacias que apresentaram algum policial era só para informar sobre a paralisação dos serviçosOs flagrantes e os termos circunstanciados de ocorrência (TCO) podem ser feitos nas Delegacias de Plantão das Zonas Sul e Norte - e nas Regionais, no interior do Estado - e os boletins de ocorrência para perda de documentos podem ser registrados pela internet e nas delegacias cidadãs mas, mesmo assim, muita gente ainda reclamou da paralisação no atendimento ao procurar as DPs distritais. Como a professora Celi Vanda, que procurou a 9ª DP, no Panatis, para fazer o BO da perda de documentos do filho – a delegacia estava fechada com cadeado, já que não havia nem agente nem delegado no local. “Agora a gente não sabe para onde vai”, afirmou ela, que mora no Novo Amarante, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, e já tinha ido para a 9ª DP porque a delegacia da cidade dela estava fechada. “Falaram que aqui estava fazendo”, afirmou.

Vítima de roubo e espancamento, um servente de pedreiro que foi assaltado em São Gonçalo do Amarante e que não quis se identificar, temendo represália dos bandidos, também foi um que procurou a 9ª DP ao lado da mulher dele, mas não encontrou atendimento. “Vou até à Delegacia de Plantão para ver se lá podem me ajudar, fui assaltado e preciso saber se reencontro, pelo menos, meus documentos. Além disso, corro risco. Os que me assaltaram moram bem perto da minha casa. Preciso de uma ação rápida”, afirmou o servente.

Situação semelhante foi registrada pela equipe da TRIBUNA DO NORTE na 2ª DP, nas Rocas, a 14ª e a 8ª, de Felipe Camarão e de Cidade da Esperança, respectivamente, e na Delegacia da Mulher (DEAM da Zona Sul), que funciona no bairro da Ribeira. Nessas, apenas na DEAM havia um agente da Polícia Civil. “Estou aqui apenas para informar as pessoas sobre a greve e que não estamos trabalhando, mas está tudo parado aqui”, afirmou o agente Severino Bezerra.

Segundo ele, a procura por atendimento na manhã de ontem havia sido “considerável” e nem todos entenderam as razões da greve. “Alguns ficaram chateados, é claro. Marcaram uma audiência aqui há um mês e agora vão ter que remarcá-las para depois da greve”, afirmou o agente.


Fonte: Tribuna do Norte

Nenhum comentário:

Postar um comentário