Bem vindos, esta nova ferramenta disponibilizará aos visitantes notícias em tempo real da Segurança Pública do nosso estado, em especial da PM RN.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estudante acusada de assalto tinha dois RGs diferentes no Itep/RN

A estudante Camila de Souza Azevedo, 22 anos, ao contrário da maioria dos potiguares, tem dois nomes diferentes registrados em prontuários de identificação expedidos pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep), segundo o delegado Graciliano Lordão, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim, município da Grande Natal. Ele explica que, usando o nome falso de Emanuelly Camila de Souza em documento legítimo, a estudante teria descontado em conta bancária própria cheques que foram tomados em um assalto ocorrido no último mês de março, no bairro Cajupiranga. Com isso, ela foi detida na última sexta-feira, ao tentar pôr em liberdade o marido, o autônomo Josinaldo Pedro da Silva, 36, que foi preso no dia 1º deste mês, por assalto, e também usava documentos falsos.

O esposo de Camila estava foragido da Justiça, apontado pela polícia como mandante da morte do corretor de veículos Jadson Dário Pessoa, o "Chiaba", ocorrida no início de 2008. A polícia procura prender agora o integrante que falta do trio, o desempregado Reginaldo Evaristo da Silva, 23, que foi reconhecido por vítimas de assalto e também possui identidade fraudulenta.

O prontuário de identificação, segundo Graciliano Lordão, é um documento que fica arquivado no Itep, com todos os dados do cidadão, quando há um RG expedido pelo órgão. O delegado afirmou, ainda, que a acusada tem duas dessas fichas, uma com seu nome verdadeiro, Camila, e outro com o nome falso de Emanuelly. A informação, de acordo com o titular da 1ª DP de Parnamirim, foi confirmada após um exame de comparação de impressão digital, a partir dos documentos da jovem, feito pelo próprio instituto. "O resultado do laudo atesta que Camila e Emanuelly são a mesma pessoa".

A reportagem entrou em contato com a diretora do Itep, Cristiane Bezerra, que, por telefone, indicou um funcionário que poderia explicar o processo de emissão de carteiras, bem como falar sobre a possibilidade de falsificação. O jornal, contudo, não conseguiu contato com o servidor, que teria viajado a trabalho. Ao procurar a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), a reportagem foi informada de que somente o funcionário indicado pela diretora poderia se pronunciar, porém confirmou, por meio da assessoria de comunicação, que há possibilidade de duplicidade de identidades, com a apresentação de outros documentos falsos, como o registro de nascimento, por exemplo.


Fonte: Dnonline

Nenhum comentário:

Postar um comentário