Bem vindos, esta nova ferramenta disponibilizará aos visitantes notícias em tempo real da Segurança Pública do nosso estado, em especial da PM RN.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Funcionários de empresa são flagrados cometendo crime ambiental na Zona Norte

Dois homens de nomes não divulgados foram flagrados, da empresa Recompav, na madrugada de ontem, com um trator e um caminhão caçamba, retirando areia de forma ilegal na região de duna da Zona de Proteção Ambiental 9 (ZPA-9), no bairro Lagoa Azul (Zona Norte de Natal). A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) recebeu a denúncia de forma anônima e foi ao local para realizar a fiscalização, comprovando o crime.

A operação, denominada "Ninho da Coruja", aconteceu por volta das 4h30. De acordo com o titular da pasta, Olegário Passos, a dupla negou-se a prestar qualquer declaração sobre a atividade, porém não ofereceu resistência à ação dos técnicos que inspecionavam. Os trabalhadores foram levados à sede da secretaria, onde lavrou-se os autos de apreensão e infração. Além da abertura de processo administrativo, segundo o secretário, será instaurado um inquérito policial na Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema).

Os equipamentos apreendidos ficarão sob a responsabilidade da Guarda Municipal Ambiental. A empresa que estava praticando o crime ambiental será multada em aproximadamente R$ 5 mil e ainda responderá criminalmente na Justiça. De acordo com o fiscal da Semurb Gustavo Szilagyi, a remoção de areia dessas dunas geralmente ocorre no início da manhã, por volta das 5h, quando a fiscalização ainda não está nas ruas. "Aproximadamente 105 mil metros cúbicos de areia já haviam sido retirados do local em ações anteriores, e o destino, comumente, é para fins diversos, mas principalmente para a construção civil. A areia retirada serviria de colchão para a pavimentação de uma área numa fábrica de confecções", revelou o fiscal.

Ainda segundo Szilagyi, a degradação das dunas causa impactos negativos ao meio ambiente. "Além da destruição da paisagem natural, deixa o local propício para colocação de lixo pela população".

A reportagem do Diário de Natal entrou em contato com a Recompav, por telefone, e foi atendida por um dos proprietários, que preferiu não se identificar. Ele limitou-se a dizer que a empresa serviu de "bode expiatório" e que "muitas outras fazem a retirada de areia no local, há muito tempo".


Fonte: DNonline

Nenhum comentário:

Postar um comentário