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terça-feira, 11 de maio de 2010

Grevistas querem apoio de deputados

Hoje à tarde os policiais civis em greve seguem para a Assembleia Legislativa. O objetivo é conseguir o apoio dos deputados para a paralisação da categoria. O horário do encontro ainda não foi definido. De acordo com Vilma Marinho, presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), a categoria luta pela retirada dos presos das delegacias. A greve que teve início ontem às 8 horas da manhã não tem data definida para terminar. “A adesão está sendo muita boa. Não estamos lutando por salários e sim por condições de trabalho”.

Enquanto a polícia continuar de braços cruzados, na capital, somente as Delegacias de Plantão estarão funcionando. No interior do Estado funcionam as Delegacias Regionais. As investigações estão paradas.

Questionada sobre a determinação do governador Iberê Ferreira de Souza de que em 120 dias a custódia dos presos deixaria de ser feita por policiais, Vilma retrucou: “Isso é um projeto. Não foi colocado na mesa de negociação. Não se assumiu nenhum compromisso”.

Segundo Vilma, a Polícia Civil vem assumindo a responsabilidade que pertence à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc).

De acordo com a presidente do Sinpol, a categoria não abre mão de uma solução. “Queremos um prazo. Uma data para a retirada dos presos. O nosso receio é um retrocesso nas negociações”.

A sindicalista lembrou que no mês de março deste ano, a Polícia Civil cedeu o prédio da Delegacia Especializada em Defesa de Cargas e Veículos (Deprov), na zona Norte para a Sejuc e alugou um outro prédio, em Nova Descoberta para o funcionamento da Especializada. Até agora o prédio na zona Norte ainda não foi reformado para funcionar o Centro de Detenção Provisória. “As delegacias continuam abarrotadas de presos, frisa Vilma Marinho.


Fonte: Tribuna do Norte

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