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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Oito presos escapam pelo teto da Primeira Delegacia de Polícia no Alto de São Manoel

Oito presos que estavam recolhidos na Primeira Delegacia de Polícia em Mossoró, localizada no bairro Alto de São Manoel, escaparam na madrugada de ontem após escavar um buraco no teto da cela.
Segundo o delegado regional Caetano Baummann, os detentos escavam um buraco no teto da cela de número três, de aproximadamente 30 cm de diâmetro. No momento da fuga havia 18 presos provisórios na cela, mas apenas oito conseguiram fugir.
A falta de presos só foi percebida pelos agentes de plantão ao amanhecer. Após passar pelo buraco do teto, que é feito de laje, os presos tiveram acesso ao telhado, desceram pela parte dos fundos da delegacia e pularam um portão de acesso à garagem.
Os presos foragidos foram identificados como: Jesus Alisson Cavalcante Pereira, Gleyson Ferreira de Oliveira, Gledson Márcio de Freitas, Júlio Gonçalves da Silva, Manoel Batista de Lima, George Barbosa da Silva, Victor Maciel de Moura, e Adriano Carneiro Fernandes.

Perfil dos foragidos - Dentre os de maior periculosidade está o servente Jesus Alisson Cavalcante Pereira, 19 anos; ele foi preso pela última vez no dia 4 de novembro do ano passado por agentes da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR).
Responde inquérito por assalto, porte ilegal de arma e roubos de moto. Um dos assaltos atribuídos a ele ocorreu contra comerciantes de joias, quando duas vítimas foram baleadas, e o outro foi contra um funcionário da empresa A. Ferreira Indústria, Comércio e Exportação (AFICEL). Neste último, foram roubados R$ 30 mil.
Outro que figura no topo dos mais perigosos é Júlio Gonçalves da Silva Filho, de 29 anos, conhecido como "Toureiro" que foi preso pela última vez no dia 12 de abril deste ano em sua residente, localizada à Rua Jucimara Raquel, 170, bairro Promorar. Ele foi flagrado por agentes da Denarc e do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, da Segunda Seção do 2º BPM, com mais de 100 pedras de crack, todas prontas para serem comercializadas, além de uma pequena porção da mesma droga, que ainda seria preparada para venda.

Fragilidade - Caetano Baummann informou ainda que pelo fato do prédio ter sido edificado há muito tempo, de estar com a estrutura antiga, é bastante desgastada, os presos não tivessem muita dificuldade em escavar a laje para escapar.
Na delegacia existem atualmente 38 detentos distribuídos em apenas três celas. O local foi projetado para acolher apenas 15 presos provisórios, mas está sendo utilizado como um presídio adaptado.

Superlotação - A crise carcerária vivida na Primeira Delegacia não é diferente da que ocorre nas demais distritais da cidade. A Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) e a Segunda Delegacia de Polícia Civil, localizada no bairro Nova Betânia, também estão lotadas.


Fonte: Gazeta do Oeste

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