Dos 200 policiais federais do Rio Grande do Norte, apenas 30% trabalham hoje. Seguindo uma tendência nacional, a categoria paralisa suas atividades, reivindicando a reestruturação da carreira e da lei orgânica, que, segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Federal do Rio Grande do Norte (Sinpef/RN), só atende aos delegados. De acordo com José Arnor da Silva, presidente da entidade, a proposta do plano de carreiras foi encaminhada ao governo federal e está engavetada desde março do ano passado.
A lei, por sua vez, já está tramitando na Câmara Federal, porém, nao agrada aos agentes. Desde às 8h30, cerca de 80 servidores se encontram em frente à sede da PF, em Lagoa Nova (Zona Sul de Natal), onde permanecerão protestando, ainda, pela insatisfação com a gestão do atual diretor nacional do órgão, Luiz Fernando Corrêa. À tarde, representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais se reunirão com o governo federal, em Brasília, para negociar.
Decisão
Depois, a categoria decide se decreta greve ou não. Durante o dia de hoje, somente os serviços de plantão e custódia funcionarão, conforme previsto em lei. O serviço de atendimento ao público, tais como oitivas, porte de arma, atendimento a estrangeiros, controle de empresas de vigilância, bancos, produtos químicos e emissão de passaportes (exceto em casos emergenciais) está suspenso.
Fonte: DNonline
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